Análise técnica mais
rápida, com maior qualidade e segurança da informação e redução de
custos para as empresas são algumas das vantagens desse sistema. Ao
mesmo tempo, o nível de exigência técnica continua, para que a qualidade
dos produtos seja cada vez maior: os fabricantes continuam obrigados a
comprovar a segurança e a eficácia dos medicamentos.
Para Beatriz
Fernandes, da indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim, “o sistema
de registro eletrônico busca agilidade e põe a Anvisa muito próxima das
agências de primeiro mundo”. “Ele vem não só para diminuir tempo, mas
também para garantir a qualidade da informação”, complementa Solange
Nappo, diretora de Assuntos Regulatórios da Associação da Indústria
Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
O sistema vai passar
por um período de testes e validação junto ao setor regulado, por
alguns meses. Na primeira etapa, a ferramenta será usada para o registro
de medicamentos sintéticos novos, ou seja, aqueles feitos a partir de
novas moléculas e que trazem ganhos terapêuticos para os pacientes.
Outras categorias de medicamentos serão incorporadas futuramente.
“O registro
eletrônico de medicamentos é o primeiro produto da Plataforma Eletrônica
de Serviços da Anvisa, que no futuro vai integrar outras categorias de
produtos, como cosméticos e saneantes (produtos para limpeza)”, explica
o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. Segundo ele, as
autoridades sanitárias canadense e mexicana já manifestaram interesse
em conhecer o novo sistema brasileiro.
Paralelamente, a
Anvisa tem adotado outras iniciativas para modernizar suas rotinas de
trabalho. Um dos exemplos é o Programa de Gestão Documental (GED), com o
objetivo de digitalizar os documentos da Agência. Até o final de 2011,
mais de 65 milhões de documentos em papel serão digitalizados.
Entenda as principais mudanças
Veja apresentação sobre a plataforma e o registro eletrônicos
Fonte Imprensa/Anvisa
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