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Sete maneiras de evitar as varizes
Data de Publicação 16.11.2016 às 10:46
Praticar atividade física é uma das formas de prevenir o problema. Se não tratadas, e em casos extremos, as varizes podem levar a complicações mais graves, como úlceras nas pernas e trombose venosa.
A genética é um dos principais fatores para o aparecimento das varizes

Varizes dos membros inferiores são veias superficiais dilatadas, alongadas e tortuosas que surgem quando, por algum motivo, o sangue que chega às pernas tem dificuldade para retornar ao coração. Segundo o cirurgião vascular Pablo Varela, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), elas incomodam por dois motivos: “O estético, quando iniciais e de pequeno calibre, ao possuírem uma coloração avermelhada  ou até azulada (conhecidas como "vasinhos" ou microvarizes) ou se apresentarem mais tardiamente como vasos maiores e tortuosos nas pernas. A segunda, e muito importante, razão é que as varizes podem apresentar sintomas importantes e até incapacitantes como o inchaço e sensação de desconforto, dor e cansaço nas pernas” explica Varela.
 

De acordo com o cirurgião, mulheres são as principais afetadas pelo problema, e o problema pode estar presente desde a puberdade. Parte da explicação está no fato de os hormônios femininos, estrogênio e progesterona, influírem na   dilatação  dos vasos sanguíneos. “Com isso, as veias têm maior dificuldade em fazer retornar o sangue para o coração, favorecendo o surgimento de varizes. A gravidez também aumenta as chances do problema já que, além da exacerbação dos problemas hormonais, o tamanho do útero com o feto pode pressionar as veias da pelve e do abdome prejudicando o rertorno do sangue” afirma Pablo Varela, lembrando que os fatores genéticos é são muito importantes para o surgimento e crescimento das varizes. Por isso, recomenda-se que pessoas com histórico do problema na família procurem meios de prevenir o problema o quanto antes.


O uso de meias elásticas de compressão e medicamentos flebotônicos em casos indicados, evitar a obesidade e a prática de exercícios físicos, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de varizes, de acordo com o cirurgião vascular Jackson Caiafa, Chefe do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Federal dos Servidores do Estado. Segundo  Caiafa, a  prevenção de varizes também pode ser feita evitando fatores que aumentam o risco do problema - entre eles, o tabagismo, o uso frequente de sapatos com salto alto e o uso de hormônios para anticoncepção e terapia de reposição. "Além disso, ficar muito tempo parado, seja sentado ou em pé, dificulta o bombeamento do sangue de volta ao coração. O ideal é que, em intervalos regulares ou sempre que possível, o indivíduo faça uma pequena caminhada ou exercite a sua panturrilha para ajudar na circulação do sangue", diz o especialista, alertando que  quando a panturrilha se contrai ela comprime as veias e estimula o retorno do sangue em direção ao coração.

Tratamento 

Jackson Caiafa alega que se não tratadas corretamente, as varizes tendem a aumentar e disseminar-se pelas pernas. “Além disso, nos casos mais graves existe um aumento do risco de trombose, caracterizada pela formação de coágulos nas veias varicosas (varicoflebite) ou mesmo nas veias mais profundas e maiores (trombose venosaprofunda  ou tromboflebite), situação que pode levar a complicações até bem mais graves como a embolia pulmonar. A longo prazo, a trombose das veias profundas pode agravar o quadro das varizes, ao gerar uma insuficiência mais acentuada do funcionamento do sistema venoso das pernas com inchação mais grave, manchas e escurecimento da pele, endurecimento da pele e até mesmo úlceras (Sindrome Pós Flebítica)   ”.

Tratar varizes nem sempre significa que elas devem ser retiradas. Claro que, como as veias já perderam sua elasticidade e tônus, o retorno à situação de normalidade não é possível, mas um entendimento entre o angiologista/cirurgião vascular e o paciente interessado vai pesar os prós e os contras para a indicação de um tratamento mais radical (seja ele por cirurgia, injeções esclerosantes ou técnicas de ablação por laser ou radiofrequência mais recentes).

O tratamento das varizes tem tido uma enorme evolução, com novas e importantes tecnologias sendo atualizadas e desenvolvidas. Por outro lado não se pode esquecer que esses tratamentos não prometem uma cura da doença varicosa, mas apenas uma retirada dos vasos mais doentes e aparentes, melhorando os sintomas e a apresentação estética. Assim, a manutenção dos cuidados de prevenção deve ser uma constante após esses tratamentos para evitar a recorrência da doença, e aqui voltam a se destacar as meias de compressão, o uso de flebotônicos, os cuidados com o uso de hormônios, obesidade, tabagismo e atividade física.

Fonte Beleza e saúde

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