O SST (Sarcoplasma Stimulating Training) é um
método de treino desenvolvido pelo fisiculturista Patrick Tuor e consiste na
busca pela estimulação dos mecanismos sarcoplasmáticos.
Conseguir resultados acima da
média, em termos de hipertrofia, requer métodos avançados de treinamento. O
SST, ou sarcoplasm stimulation training, é um método que promete isso.
Basicamente, este método se baseia na manipulação das variáveis, para estimular
ao máximo o “preenchimento” sarcoplasmático das fibras. Com isso, temos um
aumento do tamanho das mesmas, o que na prática, significa hipertrofia.
Vamos entender, antes de tudo, o que é o SST!
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O que é o SST?
Basicamente, o SST busca estimular a atividade
sarcoplasmática das células musculares. O sarcoplasma é uma estrutura celular
onde temos grande parte das reservas de substratos energéticos. Neste sentido,
o SST busca, em sua essência, usar o máximo possível tais substratos.
Neste sentido, esta é uma técnica que aumenta
consideravelmente o fluxo sanguíneo local e traz consigo, estímulos altamente
metabólicos. Por isso, é fundamental que ela seja feito dentro do contexto de
periodização adequado. Veja agora, como fazer o SST!
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Como fazer corretamente o SST?
Por ser um método de treino, não há uma
estrutura fechada, limitada. Na verdade, quando falamos em SST, é muito comum
confundirmos sua execução com outros métodos, como o Drop-set, rest-pause ou o tri-set.
Se formos tomar como base o volume de
repetições, veremos que em uma única série, geralmente usaremos muitas
repetições.
Mas se formos nos ater ao volume total de
treino, é possível perceber que o volume total, não é tão elevado. Não seria
diferente, afinal, é um método que visa diretamente a alta intensidade.
Basicamente,
o SST pode ser entendido da seguinte forma:
Faça um exercício até a falha. Use uma carga para que esta falha aconteça entre
10 e 12 repetições. Após atingir a falha, descanse por 10 segundos apenas e
volte a executar o movimento até a falha. É natural que o número de repetições
seja menor. Geralmente, ele ficará entre 4 e 6 repetições.
Novamente, após atingir a falha, descanse por
10 segundos e volte a repetir. É natural que você faça de 2 a 3 repetições
apenas. Ao chegar neste nível, descanse mais 10 segundos e reduza em cerca de
20% a carga. Faça o movimento novamente até a falha concêntrica.
Isso é considerado 1 passagem do movimento.
Depois disso, podemos reduzir a carga e executar novamente, da mesma maneira, o
movimento.
Algumas características são muito marcantes na
metodologia do SST. Exercícios sempre até a falha. Afinal, se a busca do SST é
em eliminar ao máximo os substratos energéticos, seria no mínimo incoerente não
treinar até a falha muscular momentânea. Todos os movimentos neste método,
serão feitos desta maneira.
Além disso, outra característica muito comum
no SST são os intervalos regenerativos bastante curtos. Basicamente, eles serão
apenas para recuperar a CP (fosfocreatina) dos músculos. Em alguns casos, nem
este substrato será recuperado na totalidade.
A outra característica marcante, é que no
geral, usamos o SST até o ponto onde os músculos já estão praticamente “sem
resposta”. Desta maneira, não são todas as pessoas que irão conseguir executar
este método, de forma eficiente.
Mas quais as vantagens reais deste método?
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Vantagens do SST
Basicamente, este será um método de estimulo
metabólico. Desta maneira, a hipertrofia se dará pela regeneração do conteúdo
sarcoplasmático das células musculares. Neste contexto, um dos principais
fundamentos do SST é o maior aporte sanguíneo local, durante a execução.
Fonte http://www.treinomestre.com.br
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